Solitários e de curta vida


Rato wireless

 







Já por cá passaram uns quantos, restam pequenas memórias e gaiola vazia.

Isto (não) é (com)postagem política

  "pero que las hay, las hay"

Rato/toupeira sabe nadar, yô! Olhem só como faz ondas! (Toupeira-de-água)

Sempre há coisas mais estranhas a nadar nas águas de Portugal!

 É entre gaivotas que a minha alma voa


De que tempestades me refugio?...

"Vejam bem que não há só gaivotas em terra"


Quando as ondas do mar se transformam em gaivotas



Faz-te ao largo!

Asas em bando com o cheiro a peixe

Levantando marés...

O beijo dos apaixonados

Há mais que muitos anos, desde criança, que me lembro de ver estes bonequinhos, por altura das festas de S. Mateus, na mesma montra de sempre. Uma memória de infância que é sempre revivida por essa altura, para deliciar a olhar nesta montra duma loja "histórica". 


O bonequinho anda à roda, à roda, sempre à roda, enquanto a bonequinha espera pelos seus beijos. Um pouco como na vida...

O bonequinho beija e segue. E continua às voltas. Soma e segue. Como nas voltas que a vida dá...

Era (n)uma casa...

 





(Osga-comum ou osga-moura - Tarentola mauritanica)

Ao abrir da loja

o primeiro freguês do dia
 
os fregueses seguintes

Guardadores de quimeras

Espanto da devora imposta

Encostado
sem trabalho
Vítima de exclusão
Enquanto os pássaros assobiam
e as cigarras cantam ao lado

Em modo espanta-melros

"Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
nalgum canto de jardim"
(Chico Buarque)