Guardadores de quimeras

Espanto da devora imposta

Encostado
sem trabalho
Vítima de exclusão
Enquanto os pássaros assobiam
e as cigarras cantam ao lado

Em modo espanta-melros

"Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
nalgum canto de jardim"
(Chico Buarque)

13 comentários:

  1. Chico é sempre um porto seguro

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  2. Olá, querida amiga Fá!
    Vamos encontrando pelos caminhos, guardadores de quimeras para nosso enlevo.
    Lindo post com uma imagem tão incomum e profundidade nos escritos partilhados!
    Tenha um final de semana abençoado!
    Beijinhos

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  3. Lindo espantapájaros. Te mando un beso.

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  4. Sonhos...os nossos ou os deles? Há encontros na Vida que nos enchem a alma... e nem sempre se precisa de palavras.
    Adorei as fotos.
    Espero que volte mais vezes ao meu blog.
    Beijos e abraços
    Marta

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  5. Nunca vi estes espantalhos por aqui...
    Por isso achei interessante tuas fotos.
    Os guardadores de quimeras!
    Ane/De Outro Mundo🔹

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  6. Acho que já não se usam espantalhos, pelo menos não os vejo por aqui.
    Magníficas fotos e palavras, gostei.
    Boa semana, cara amiga Fá.
    Beijinhos.

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  7. Boa noite amiga.
    Era usual os espantalhos nos campos de cultivo, para espantar os predadores. Gostei dessas belas fotos!
    Grato pela visita e gentil comentário.
    Beijinhos e continuação de boa semana!

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  8. Não sei bem se resultava pra valer ! sei que a mim sempre espantava os espantalhos (risos)
    E esses estão bem elaborados até os melros são capazes de pousar, curiosos !
    Bons dias, Fá

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  9. Great idea to keep the fields remain fertile. Have a nice weekend

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  10. Fá,
    Excluído ou estrategicamente retirado!? Não sei. Apenas observo que o espantalho, aqui muito bem retratado, é uma imagem que me é muito querida: a figura do espantalho carrega em si inúmeras histórias e permite transpor para a vida real algumas das suas características físicas (e não só!) que podem inspirar belos textos, poéticos, críticos, etc. Muito divertido! Obrigado pela partilha. Um beijo.

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  11. Ah, que saudade desperta
    As tuas fotografias...
    Traz-me, da infância, os dias
    Que vivi a vida certa
    Junto a natureza aberta
    À vida, ao sonho e à luz
    Do amor pela vida
    bucólica ida
    Com a infância. Ai, Jesus!...

    Esses espantalhos me eram tão simpáticos a imaginá-los como pessoas que vigiavam a horta o tempo inteiro sem precisar dormir. Em se alimentar eu nem pensava. A criança é muito sonhadora e imaginativa. Gostei demais desta postagem, querida amiga. Gratidão. Abraço fraterno. Laerte.

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  12. Grande Chico ( na parte da música que foi cortada pela censura da época, no Brasil)
    e que grande fotógrafa Fá *,~`))))))
    Com cheirinho a fim de Semana
    bela sexta feira em harmonia
    e bom dia pra vocês, beijinhos.

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  13. Pobres espantalhos, tão esquecidos :)
    Sempre a surpresa das tuas publicações.
    Gostei muito.
    Abraço****

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«Há um instante em que a memória é estreita
para conter o mar, o sal, os navios,
a penumbra branca das gaivotas.»
(Albano Martins, in Em tempo e memória)

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